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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Prumo de Deus.

Fui esses dias para o Rio com meu pai e minha irmã.O meu vôo e da minha irmã estava marcado para um horário e do meu pai para o vôo seguinte.Já estava tudo combinado que nós o esperaríamos embarcadas no Rio até a chegada dele, quando ele resolveu tentar trocar a passagem para ir conosco no mesmo vôo. Além de conseguir trocar na última hora, ainda fomos sentados os três juntos e nisso eu já ví a mão de Deus agindo a favor dos Seus. No aeroporto encontramos com dois amigos que viajam semanalmente com ele. Já embarcados e indo para entrar no avião avistamos uma caneta Bic no chão. Um dos amigos dele pegou a caneta dizendo que não deixaria ela no chão. No mesmo instante eu pensei e graças a Deus não falei em por que uma pessoa bem sucedida pegaria pra sí uma caneta jogada no chão. Na mesma hora veio a exortação de Deus através do meu pai que não escutou a minha pergunta porque ela foi mental e disse:
-Sabe por que ele pegou a caneta? Porque ele vai dar a uma dessas autoridades dizendo que alguém perdeu. Graças a Deus não havia falado com minha boca, mas a minha conciência estava gritando por socorro nessa hora por ter julgado extremamente mal, aliás, simplesmente por ter julgado.Chegamos no Rio com uma chuva muito forte e como estávamos em cinco pessoas e eles moram praticamente na mesma rua sempre dividem o taxi e claro, eu e minha irmã com duas malas enormes para esperar sair do avião, meu pai falou para eles irem em um taxi e ele iria depois com a gente e assim se fez. Com chuva e trovoada fomos caminhar a noite, três pessoas e dois guarda-chuva e chegando em um determinado local meu pai perguntou se a gente sabia voltar ao apartamento que ele ia buscar lasanha e simplesmente foi. Voltando ao apartamento sozinhas a noite naquela chuva torrencial fomos questionando a sanidade do nosso pai em fazer isso e só relaxamos quando chegamos a conclusão(nossa) que nosso pai queria nos ensinar alguma coisa. Depois de muito tempo chega ele com chuva pelo joelho e com uma sacola de lasanha na mão para nós. Ele sabia muito bem que aquilo iria encher e nos poupou, e enquanto reclamávamos, ele ia mais longe para buscar comida para nós. Eu não consegui nem comer a lasanha inteira, ela estava engasgando na minha conciência. No outro dia ficamos sabendo que os dois que foram no primeiro taxi chamou o meu pai porque não acharam justo meu pai pagar sozinho um taxi e juntaram a conta de um e do outro e repartiram por três. Eu só apanhei, Deus falou muito nessa viagem. Também ficamos sabendo através de outro que trabalha com eles, que o vôo seguinte ao nosso, aquele que meu pai pegaria se não tivesse trocado, não conseguiu této para pousar no Rio, voltou para Campinas e depois para o Rio e só chegaram quatro da manhã no Rio. Olha que livramento de Deus. Deus é tão lindo, que a gente apanhava de um lado e do outro Ele mostrava que estava nos guiando. Precisávamos achar uma rua e estávamos com um mapinha na mão, eu não lembro o nome da rua, então vou chamá-la de rua x. Uma quadra de onde estávamos avistamos um homem no meio de um cruzamento na rua onde passava muito carro. Ele estava vestido meio igual a um guarda de trânsito dos Estados Unidos, perecia com isso. Nós estávamos a mais ou menos uma quadra dele e começamos a escutar ele falando assim:
-Ei, ei, ei..., falava e olhava em nossa direção. Quando chagamos mais ou menos a meia quadra dele ele falou mais alto e de alguma forma, não sei explicar, mas soubemos que todo esse ei era para nós e olhamos e quando olhamos ele simplesmente disse:
-A rua x é aqui, e apontou onde deveríamos entrar. Eu não sei explicar o que sentimos nessa hora, porque já estávamos concientes que Deus estava trabalhando em nosso caráter com tudo aquilo, mas nessa hora, uma olhou para outra e rindo feliz dissemos uma para outra:
-Está muito na cara! Eu me senti simplesmente carregada por Deus. Como é bom ter um Pai que exorta e que ama, aliás que exorta aos que amam. Não tivemos medo de mais nada, sabíamos muito bem que Deus estava andando conosco e Ele fez o Rio parecer para nós uma cidade do interior de tão calma e cheia de paz. Se eu fosse contar tudo o que vimos e passamos ficaria muito longo, mas para encerrar, voltamos antes do nosso pai porque tínhamos compromisso em Campinas logo de manhã. Saímos na última hora de casa, pegamos um engarrafamento enorme e o próprio motorista do taxi estava dando bronca em nós dizendo que não chegaríamos na hora, que deixamos para a última hora...o trânsito estava simplesmente parado. Eu abri uma janela, a minha irmã a outra e começamos orar para Deus fazer um milagre porque realmente estava quilômetros parado. Sabe o mar se abrindo para o povo de Deus passar? Eu em uma janela e minha irmã na outra até o aeroporto orando e nosso taxi correndo e os carros parados dando passagem para nós, indiscritível, só a misericórdia de Deus para nos aguentar. Chegamos correndo ao aeroporto e fomos a um guichê vazio porque meu pai já tinha feito o checkin e a moça do checkin disse essas palavras: -Vocês só vão embarcar porque estão com o checkin feito, se não vocês não iriam. Corram para o embarque!
Deus é lindooooooooo de mais, sei que não merecíamos embarcar porque não fomos prudente com o horário, mas a misericórdia de Deus... eu nem sei o que falar dela, porque ví a misericórdia de Deus em todo o tempo e dou glória a Deus por isso!

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